Após a repercussão de uma fala do procurador-geral da República, Augusto Aras, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta terça-feira (8/3), o PGR se disse "mal compreendido". Em um vídeo, enviado pela assessoria de imprensa do Ministério Público Federal (MPF), Aras disse que não quis "diminuir o papel da mulher".
Augusto Aras homenageou a "mulher que tem o prazer de escolher a cor da unha que vai pintar, a mulher que tem o prazer de escolher o sapato que vai calçar. Pouco importa que tipo de escolha ela faça". A fala foi dita durante um evento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em alusão ao Dia da Mulher.
Como justificativa, o PGR disse que ele estava ressaltando como "é possível buscar qualquer posição, até o mais alto posto da República, sem abrir mão da sua feminilidade". O procurador ainda destacou os trabalhos que o MPF tem feito em prol da igualdade de gênero. "Sou implacável contra o preconceito. Convido vocês a conhecer os projetos que temos desenvolvido em favor das minorias, muitos voltados ao público feminino", destacou. "Se alguma mulher se sentiu ofendida, repito, jamais houve intenção de diminuir o papel das mulheres", afirmou.
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