Buscando reforçar apoio a poucos meses das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta terça-feira (8/3) de um encontro com lideranças evangélicas e parlamentares no Palácio da Alvorada.
Em uma rodada de declarações, líderes religiosos defenderam: "Bolsonaro é a resposta". Uma das lideranças ressaltou que o desafio é não permitir que o "espinheiro" volte ao poder, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também relembraram a facada recebida pelo chefe do Executivo durante a campanha em 2018. A primeira-dama, Michelle, também presente no evento, chorou ao recordar o fato.
Os líderes destacaram que Bolsonaro cumpriu a promessa de colocar um ministro terrivelmente evangélico no Supremo Tribunal Federal (STF) e lembraram que, se reeleito, o presidente poderá nomear outros nomes com características cristãs. "Um ministro de reputação ilibada e notável saber jurídico, mas que como terceira característica seja cristão".
Também falaram em "chamamento" para 2022, "sem perder o timing", e criticaram medidas restritivas durante a pandemia, como o fechamento de templos.
Entre os mais de 100 convidados, que não usavam máscara, estiveram presentes o pastor Jaques, o bispo Robson Rodovalho, o deputado Marco Feliciano, os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Milton Ribeiro (Educação), João Roma (Cidadania) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura); os deputados Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES); o ex-senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS); a primeira-dama, Michelle Bolsonaro; o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo; o presidente do Republicanos e bispo licenciado da Igreja Universal, Marcos Pereira; e o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), presidente da Frente Parlamentar Evangélica; além de Hélio Lopes (União Brasil-RJ), Carla Zambelli (União Brasil-RJ) e Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo.