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Divergências regionais

O ex-governador Geraldo Alckmin selou sua filiação ao PSB ao receber a garantia de que eventuais divergências regionais da legenda com o PT não serão obstáculo para que ele seja candidato a vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.

No encontro, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, apresentou ao ex-governador um mapa com o cenário do PSB nos estados. Alckmin pediu tempo aos pessebistas para conversar com seu grupo político, que deve segui-lo e, assim, reforçar a chapa de candidatos proporcionais (a deputado) da sigla em São Paulo.

A ida de Alckmin para o PSB, porém, não resolve o impasse sobre a candidatura do campo da esquerda no estado. Segundo aliados do ex-tucano, um cenário possível é que Alckmin e Lula se dividam nos palanques de aliados que podem ser adversários no plano estadual: o ex-tucano pedindo votos para Márcio França (PSB) e Lula para o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).

Até agora, os dois partidos não conseguiram unificar seus projetos no principal colégio eleitoral do país. França chegou a sugerir a Lula que PSB e PT façam, juntos, uma pesquisa de intenção de voto com o cenário do segundo turno para definir quem seria o candidato, mas os petistas resistem à ideia. Na semana passada, Haddad recebeu o apoio oficial do PCdoB, que estava também dialogando com França.