MUDANÇAS

PV recebe quatro nomes nacionais para concorrer nas eleições de 2022

Três deputados federais do PSB entram na legenda, além de um do Podemos. Outras negociações estão em andamento em Minas Gerais e no Amazonas

Tainá Andrade
postado em 30/03/2022 22:09 / atualizado em 30/03/2022 22:09
 (crédito: Tainá Andrade )
(crédito: Tainá Andrade )

O Partido Verde (PV) promoveu, na manhã desta quarta-feira (30/3), uma cerimônia para receber os quatro parlamentares que se filiaram à sigla. Os nomes confirmados no quadro são dos deputados federais ex-pessebista Júlio Delgado (MG), Aliel Batista (PR) e Ricardo Silva (SP). Com eles, também ingressou João Carlos Bacelar (BA), que deixou o Podemos.

O presidente do partido, Luiz Penna, afirmou, em seu discurso, que o “ideal” seria receber nove nomes para o PV. Até o momento, estão confirmados seis. De acordo com o presidente, os parlamentares pedem tempo para confirmar a filiação por quererem se despedir de forma adequada dos seus aliados.

Esse foi o caso de Ricardo Silva. O deputado não participou da cerimônia na sede do PV, mas chegou no fim para assinar a ficha de filiação. Ao explicar o atraso, revelou ter se encontrado com Márcio França (PSB), seu aliado e pré-candidato ao governo de São Paulo pela sigla da qual estava saindo.

Além dos três que se filiaram hoje, a expectativa é de que chegue a vereadora Duda Salabert (MG). Além dela, há a espera por um nome de um deputado federal do Amazonas, ainda sob sigilo.

Outro nome esperado é o do ex-líder do PDT, Woney Queiroz (PE). Ele deixou o cargo de liderança à disposição, em novembro do ano passado, após a votação da PEC dos Precatórios. Queiroz não concordou com a forma como foi discutida a matéria dentro do partido. À época, o presidente, Carlos Lupi, afirmou que não era um tema prioritário e liberou a bancada para votação.

Na semana passada, Clodoaldo Magalhães foi outro nome que entrou para o PV. O deputado estadual chegou a receber, também no ano passado, uma carta de expulsão do PSB, seu antigo partido, por estar agindo de “modo traiçoeiro” para ter apoio na sua candidatura a deputado federal.

Outra negociação era com um deputado de Rondônia, cujo nome não foi revelado. A entrada dele no partido acabou suspensa por decisão pessoal. Fontes do PV confirmaram que a causa foi uma uma oferta melhor da própria legenda da qual fazia parte. 

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