Escândalo no MEC

Comissão do Senado analisará pedido de convocação de interino da Educação

Ex-ministro Milton Ribeiro já havia sido convidado e deveria comparecer na comissão nesta quinta-feira (31/3). Contudo, até o momento, não confirmou se irá

Cristiane Noberto
postado em 30/03/2022 16:13 / atualizado em 30/03/2022 16:14
Senador Jean Paul Prates (PT-RN) quer explicações sobre os recentes escândalos na pasta -  (crédito:  Jefferson Rudy/Agência Senado)
Senador Jean Paul Prates (PT-RN) quer explicações sobre os recentes escândalos na pasta - (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado irá analisar na quinta-feira (31/3) a convocação do ministro interino da Educação, Victor Godoy, no colegiado. O pedido do senador Jean Paul Prates (PT-RN) requer explicações acerca dos recentes escândalos no Ministério da Educação.

Na justificativa, o líder da minoria na Casa argumenta sobre os áudios divulgados e pede que Godoy, recém-nomeado para comando interino do MEC, compareça no colegiado para prestar "esclarecimentos sobre a aplicação dos recursos do Ministério da Educação, sobre as notícias veiculadas na imprensa nacional e sobre o papel dos referidos pastores na gestão do MEC".

O ex-ministro Milton Ribeiro já havia sido convidado e deveria comparecer na comissão amanhã. Contudo, até o momento, não confirmou presença.

Ausência pode virar CPI

Presidente da Comissão de Educação, senador Marcelo Castro (MDB-PI) disse que a ausência do ex-ministro Milton Ribeiro ao convite do colegiado pode resultar em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e que o ato soará como confissão de culpa. 

"A ausência do ministro pode ser caso para uma CPI. Os áudios revelaram que os recursos do FNDE seriam primeiramente para os que mais precisam e, em segundo lugar, para todos os amigos do pastor Gilmar. Então, é uma coisa absolutamente esdrúxula, inaceitável, que estarreceu todo mundo. O que os pastores estão fazendo pra liberar recursos? O que eles têm a ver com recurso da da educação?”, questionou.

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