Após crise desencadeada pelo vazamento de áudios em que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, comenta sobre supostas prioridades na concessão de verbas da pasta, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam convencê-lo de que Ribeiro precisa pedir licença do cargo.
Conforme apurado pelo jornal O Globo, a força-tarefa feita por nomes do segmento evangélico é composta pelo pastor Silas Malafaia, pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça. O grupo orienta que a licença ocorra pelo menos enquanto durar a apuração das denúncias de cobrança de propina por pastores na liberação de verbas do MEC.
Para o grupo, caso as apurações da Polícia Federal (PF) sejam feitas de forma acelerada, para oferecer uma conclusão sobre o caso ainda antes das eleições, é possível que Ribeiro possa voltar ao cargo — se ele for inocentado. A proposta é uma alternativa à demissão pura e simples do ministro, à qual Bolsonaro resiste.
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