O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (União Brasil-ES) e o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha (PSD-RJ), entraram com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por improbidade administrativa.
A ação ocorre após uma série de reportagens do Estadão revelar a existência de um ‘gabinete paralelo’ no Ministério da Educação (MEC), em que um grupo de pastores exerceria influência no repasse de verbas aos municípios. Nesta terça-feira (22/3), a Folha de S.Paulo publicou também reportagem com uma conversa gravada na qual Ribeiro afirma que os pedidos negociados pelos pastores Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura são prioritários para o governo.
A apuração mostra que o grupo de pastores-lobistas é capitaneado por Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e por Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade.
Os pastores atuariam, especialmente, na intermediação entre o MEC e prefeitos do Progressistas, do PL e do Republicanos, legendas que integram o núcleo duro do Centrão.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.