O presidente Jair Bolsonaro ganhou 190 mil inscritos em seu canal no Telegram desde a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender o aplicativo de mensagens.
Na sexta-feira, dia em que a suspensão foi divulgada, o presidente acumulava 1,086 milhão de pessoas seguindo o grupo dele no aplicativo, que é amplamente usado por bolsonaristas. Nesta terça-feira (22/3), às 10h50, Bolsonaro havia ultrapassado 1.276.863.
A migração da política para o Telegram aconteceu depois que o movimento de direita para boicote do Facebook, Instagram e Twitter começou a circular. As redes vêm marcando ou suspendendo mensagens negacionistas durante a pandemia de Covid-19, apagando fake news e alertando sobre discursos extremistas.
Bolsonaro foi um dos políticos pioneiros a criar um canal de notícias no Telegram.
A ida dos políticos para o aplicativo aconteceu depois que o Twitter apagou a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A ação foi feita quando ele usou a rede social para incitar a invasão ao Capitólio, sede do Legislativo norte-americano.
O Whatsapp, que durante as eleições foi usado como trunfo para a campanha de Bolsonaro, é administrado por Mark Zuckerberg, mesmo "dono" do Facebook e Instagram.
Com a entrada dos nomes da direita no aplicativo, os outros políticos também adotaram a plataforma.
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