O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (21/3), que não pode interferir na Petrobras. De acordo com o chefe do Executivo, um dos motivos da disparada no preço dos combustíveis é a corrupção dos governos petistas.
"Não é fácil tratar desse assunto. Alguns querem que a gente interfira na Petrobras e a gente não pode fazer isso. Até porque o próprio pessoal da Petrobras, a começar pelo presidente, responderia criminalmente por ter aceitado uma interferência nesse sentido", afirmou hoje em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.
O presidente disse também que entre as causas desse aumento nos preços estariam a falta de refinarias, a guerra na Ucrânia, pois "o petróleo é uma commodity e a Petrobras segue a política de paridade internacional", e a corrupção deixada pelos governos petistas.
"A Petrobras, ao logo de 14 anos, foi contraindo dívidas por varias questões: desvios, roubos, obras não concluídas, interferências nos preços dos combustíveis. Isso acumulou em quase R$ 1 trilhão em dívidas. Quando isso acontece, fica difícil de baratear os combustíveis", frisou.
Bolsonaro também citou o ICMS cobrado nos estados como um dos motivos de não haver redução. "E tem a questão do ICMS. Eu gostaria de pedir aos governadores que me criticam que cobrassem o mesmo valor de ICMS, como o governo federal cobra do contribuinte, desde 2019", afirmou.
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