Parlamento

Pacheco rebate Lula em defesa do Congresso e diz que crítica é sem fundamento

O petista disse, durante um evento no sábado (19), que "o Congresso Nacional nunca esteve tão deformado como está agora"

Correio Braziliense
postado em 20/03/2022 16:51 / atualizado em 20/03/2022 16:57
 (crédito: SERGIO LIMA/AFP)
(crédito: SERGIO LIMA/AFP)

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu em nota, neste domingo (20/3), às críticas do ex-presidente Lula referentes à atual legislatura. Ele caracterizou a crítica de Lula como “deformada, ofensiva e sem fundamento”.

Durante um evento do Movimento dos Sem Terra (MST) em Londrina, no Paraná, o petista disse: “O Congresso Nacional nunca esteve tão deformado como está agora. Nunca esteve tão antipovo, tão submisso aos interesses antinacionais. É talvez o pior Congresso que já tivemos na história do Brasil".

Em defesa do parlamento, Pacheco deixou claro que a declaração de Lula, que segue como líder nas pesquisas de intenção para ocupar o Palácio do Planalto em 2023, tem origem no próprio pleito. “Uma declaração deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja ‘interessante’ falar mal do Parlamento”, escreveu Pacheco.

Defesa

Segundo o parlamentar, essa legislatura é o resumo dos defeitos e das qualidades de um Brasil construído por sucessivos governos. Ele ainda escreveu que matérias que estavam engavetadas foram votadas e entregues. “Entre elas a da Previdência, o Marco do Saneamento, a autonomia do Banco Central, a nova Lei Cambial, a nova Lei de Falências, a nova Lei de Geração Distribuída, a Lei do Gás, a capitalização da Eletrobras e outros marcos do sistema elétrico, além da Lei das Ferrovias, da Lei da Cabotagem (BR do Mar) e a reforma da Lei de Segurança Nacional”, escreveu. Ele ainda lembrou Lula que este é o primeiro congresso do mundo a funcionar pelo sistema remoto na pandemia da Covid-19.

“O mesmo Congresso se posicionou em defesa da democracia quando arroubos antidemocráticos assombraram a Nação. E foi esse mesmo Congresso que validou as urnas eletrônicas ao rejeitar a ideia do voto impresso”, destacou.

Ainda na nota, ele esclareceu que valoriza e respeita as críticas, desde que sejam verdadeiras “em vez de discursos oportunistas em período eleitoral o Brasil está cansado. Convido a todos a um mínimo de união, respeito, responsabilidade e, também, disposição para o trabalho”, encerrou.

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