Desconfiado em relação à Justiça Eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro distribuiu, via Advocacia Geral da União (AGU), uma cartilha aos presentes à reunião ministerial. Ali, constam todas as condutas vedadas aos agentes públicos em período eleitoral. Na avaliação do Planalto, todo cuidado é pouco no sentido de evitar uso da máquina, inclusive e-mails, e atos de campanha no horário de expediente. Embora o presidente possa disputar eleição no cargo, o governo considera que é preciso ter muita atenção para não dar margem a ações judiciais que possam colocar a campanha ou pré-campanha em xeque nos tribunais eleitorais.
A cartilha foi distribuída aos ministros que ficam e também àqueles que deixam o governo em 31 de março, conforme fechado na reunião. Hoje, haverá um encontro no Planalto de um representante da AGU com todas as assessorias de comunicação dos ministérios para que sejam informados sobre as condutas vedadas no período eleitoral.
Não convenceu
Dentro do governo, as áreas técnicas são contrárias ao afastamento do general Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. Alegam que uma mudança com viés puramente político provocará insegurança no mercado. Porém, Bolsonaro e a área política consideram que, do jeito que está, não dá para ficar.
Tal e qual
Há quem diga que, quando da entrada de Silva e Luna, o país viveu um período de estabilidade nos preços dos combustíveis. É essa estabilidade que o governo quer resgatar.
Entra, mas não atrapalha
O partido do ministro da Defesa, general Walter Braga Neto, ainda é uma incógnita, uma vez que tanto o Republicanos quanto o Partido Progressista não estão ansiosos por recebê-lo. Esta semana, porém, andou uma casa: A Vice-Presidência não será considerada "cota" de nenhum partido na hora de definir o ministério do segundo mandato, caso Bolsonaro seja reeleito.
Ele vai
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, vai mesmo para o PSD. Afinal, João Doria venceu a prévia e tem muita gente no ninho tucano dizendo que não dá para fazer uma eleição interna para, depois, não dar ao vencedor — no caso o governador de São Paulo — o direito de colocar sua campanha na rua. Afinal, a eleição é só em outubro.
A aposta de Márcio França/ Ao aparecer como segundo colocado na pesquisa de intenção de voto para o governo de São Paulo, Márcio França não pretende abrir mão dessa disputa. Considera mais fácil, num estado conservador, chegar ao segundo turno nessa disputa do que vencer Luiz Datena na corrida para o Senado.
Enquanto isso, no PT.../ Embora Fernando Haddad (foto) lidere a corrida para o governo paulista, os petistas estão preocupados, com receio de que uma união dos candidatos conservadores no segundo turno contra o ex-prefeito.
...e no PSDB.../ Além do próprio Doria, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, tem tudo certo para concorrer à reeleição, quando Doria deixar o cargo daqui a 10 dias para ser candidato a presidente. É mais um a jogar contra a qualquer mudança no resultado das prévias.
Enfermagem/ Funcionou a mobilização dos enfermeiros no aeroporto e no Congresso para a apreciação do projeto que define o piso salarial da categoria. Na semana que vem, vota-se a urgência para análise da proposta. É uma sinalização que, agora, todas as demais categorias querem adotar.
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