Cerimônia

Bolsonaro diz que "super bandeira" de energia vai acabar nas próximas semanas

Ao final da solenidade, o chefe do Executivo transmitiu uma rápida live pelas redes sociais, onde comentou sobre o fim da tarifa de super bandeira de energia elétrica, de escassez hídrica

Ingrid Soares
postado em 17/03/2022 09:12
 (crédito: Facebook/ reprodução)
(crédito: Facebook/ reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, nesta quinta-feira (17/3), do hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada. Estiveram presentes o time de ministros da Esplanada. Ao final da solenidade, o chefe do Executivo transmitiu uma rápida live pelas redes sociais, onde comentou sobre o fim da tarifa de super bandeira de energia elétrica, de escassez hídrica.


“Pelo que tudo indica, a super bandeira de energia nas próximas semanas vai deixar de existir. Isso foi feito em uma decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar a energia de uma origem bem mais cara que a hidrológica”.


O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já havia afirmado que a previsão é de que a bandeira deixe de ser necessária até abril, por conta do cenário hídrico melhor do que o do ano passado.
Bolsonaro afirmou ainda que, na live de hoje mais tarde, estarão presentes a ministra da Agricultura, Tereza Cristina e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. E emendou que os eleitores devem votar com "consciência".


“Hoje à noite é uma live com previsão da ministra Tereza Cristina e do Bento Albuquerque para falar para vocês o que está acontecendo. O mundo não vive sem alimentos e sem energia também fica muito difícil. Então, é mostrar o que está acontecendo e a conclusão de se a gente está fazendo a coisa certa é com vocês. Vocês decidem. Às vezes não gostam. Cada um vota em quem acha que pode ajudar seu país. A consciência, entendimento e responsabilidade”, completou.


Bolsonaro ainda pediu que a população não vote em nulo e citou o Chile, que elegeu o esquerdista Gabriel Boric. “A pior coisa que se pode fazer é anular o voto, delegando a terceiros decidir o futuro do país. O pessoal às vezes reclama, 'ah, o Chile'. No Chile, quem decidiu foi os omissos, decidiram não votar em ninguém, a esquerda sempre votou, não reclamem. A democracia é linda, maravilhosa. Mas passa pelo eleitor”, apontou.

 

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