O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mauro Campbell, pediu — nesta segunda (7/3) — ao Supremo Tribunal Federal (STF), o compartilhamento das provas reunidas no inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que apura o vazamento de dados sigilosos pelo chefe do Executivo. O pedido foi encaminhado ao gabinete do ministro do STF e relator do inquérito Alexandre de Moraes.
O inquérito de interesse do TSE provocou divergências entre a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), já que a PF concluiu que o presidente teve conduta criminosa ao vazar, durante live, um inquérito sigiloso que apurava um ataque hacker ao TSE, mas o procurador Augusto Aras, pediu para a Corte arquivar o inquérito.
Em parecer, Aras afirmou que mesmo as informações tendo sido divulgadas pelo presidente de forma "distorcida", não houve crime.
Nesta segunda (7/3), o presidente do TSE, Edson Fachin, criticou a decisão de Aras de arquivar a investigação contra o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Fachin destacou que “gratidão não é contra-prestação”.
As provas solicitadas pelo corregedor do TSE serão incorporadas em uma investigação administrativa aberta pela Justiça Eleitoral que apura ataques do chefe do Executivo ao sistema eleitoral. Bolsonaro já disseminou informações falsas sobre as urnas eletrônicas.
*Com informações da Agência Estado
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