Ucrânia

Com invasão russa, aumenta rejeição a Bolsonaro nas redes sociais

Presidente ainda não se manifestou sobre o assunto. Usuários temem que posicionamento do chefe do Executivo resulte em sanções

O presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu mais ainda nas pesquisas, após a invasão russa à Ucrânia. De acordo com levantamento da Modalmais/AP Exata, divulgado nesta quinta-feira (24/2), a rejeição do chefe do Executivo no Twitter chegou a 77% por conta do conflito. Ontem, o índice havia encerrado o dia em 64%.

As menções positivas ao chefe do Executivo caíram abruptamente, junto à confiança (de 15% para 9,9%). Medo (de 18,4% para 25,4%) e raiva (de 15% para 18,5%) dispararam. Bolsonaro, por enquanto, faz silêncio sobre a guerra.

Na internet, também cresce um movimento nas redes sociais pedindo para que o presidente não se manifeste sobre o assunto. A preocupação está nas consequências diplomáticas negativas, caso Bolsonaro escolha um lado do conflito. Na manhã desta quinta-feira, a quantidade de publicações desse teor passava de 60 mil. Tropas russas avançaram sobre o território ucraniano nesta madrugada, e já há registro de mortos e feridos.

Bolsonaro já trocou inúmeros afagos com o presidente Vladimir Putin. Neste mês, ele se reuniu com o russo em Moscou, onde afirmou que o Brasil "é solidário à Rússia", além de enumerar áreas de cooperação econômica com o país.

 

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