O ministro Luiz Edson Fachin, empossado como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta terça-feira (22/2), afirmou que vai trabalhar para combater os ataques às instituições das milícias digitais. O magistrado elencou essa demanda como um dos principais desafios para a sua gestão, além da desinformação e defesa das urnas eletrônicas.
Fachin também destacou que a Corte eleitoral dará continuidade à implantação da Identificação Civil Nacional, projeto que contribuirá para a modernização do Estado Brasileiro. “A Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, que tanto contribuiu para o processo de informatização das eleições, terá todo o apoio de minha gestão, notadamente nas ações de defesa cibernética da Justiça Eleitoral”, disse.
“Como sabem, vivemos em um mundo novo, em que o espaço das redes digitais precisa ser defendido dos contra-ataques de criminosos que tentam vilipendiar as instituições”, destacou.
Durante o discurso de posse, ainda apontou a gravidade da disseminação de notícias falsas. “A desinformação não tem a ver, apenas e tão somente, com a distorção sistemática da verdade, isto é, com a normalização da mentira. A desinformação vai além e diz também com o uso de robôs e contas falsas, com disparos em massa, enfim, com todas as formas de comportamentos inautênticos no mundo digital”, ressaltou.
Edson Fachin assume o comando da Corte numa espécie de mandato-relâmpago, pois entrega o cargo, em agosto, para o ministro Alexandre de Moraes.