A proposta de projeto de lei feita pelo deputado e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB-RJ), foi criticada por opositores políticos, principalmente ligados a Bolsonaro, como o atual governador, Cláudio Castro (PL).
O objetivo do PL é direcionar o imposto laudêmio – imposto imobiliário pago pelos moradores de Petrópolis aos membros da Família Real – a um fundo, que seria usado para ajudar na reconstrução da cidade que sofre com a destruição das chuvas.
O principal adversário na disputa pelo governo carioca, Castro chamou Freixo de “oportunista” em suas redes sociais. “Você só sabe fazer politicagem em cima do sangue e da tragédia das pessoas! (...) Vem a Petrópolis mentir, criar intrigas e gerar confusão!”, escreveu no post.
Em resposta a Castro, Freixo disse que o momento não é para ataques e que há muito trabalho para ser feito. “Aceite ajuda rapidamente de quem oferecer, mantenha a serenidade e vamos ao trabalho”, escreveu na publicação em seu Twitter.
À coluna de Leonardo Sakamoto, do UOL, o deputado confirmou que já falou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). “Prometeu que irá colocar o projeto em votação", afirmou Freixo.
Críticas
Castro tem recebido críticas após reportagem da Folha S. Paulo expor que, no ano passado, o gestor direcionou somente metade do orçamento previsto para prevenção de catástrofes, o equivalente a 46%, segundo Portal da Transparência.
Esse montante deveria ter sido empregado em obras que evitassem desastres já monitorados, como o ocorrido na região serrana. De acordo com o portal, foram empenhados R$ 192,8 milhões, ou seja, 47% do total previsto no orçamento de 2021. O total era de R$ 407,8 milhões. Se o valor não for utilizado, significa que seu destino foi para outras áreas.