O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (16/2), durante coletiva à imprensa na Rússia, que sobrevoará as regiões de Petrópolis, no Rio de Janeiro, atingidas pelas fortes chuvas. Até o momento, ao menos 66 pessoas morreram. O chefe do Executivo apontou ter conversado com ministros e com o governador do Rio, Cláudio Castro, e lamentou as mortes.
"Sexta-feira, talvez, venhamos a ganhar três horas de viagem. Pretendo, ao mudar nossa rota, em vez de pousar em Brasília, pousar no Galeão, sobrevoar a região. Conversei com o Paulo Guedes (ministro da Economia) essa madrugada, conversei com o Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) também, que já enviou o seu representante para tratar desses assuntos de calamidade. Conversei com o governador Cláudio Castro, com Marinho e Guedes sobre crédito especial para atender aos vitimados da catástrofe, água em abundância que caiu, e da reconstrução de alguma coisa. Lamentamos as dezenas de mortes", apontou.
Segundo Bolsonaro, o crédito será o suficiente para atender as necessidades, mas não especificou valores. "O crédito especial não pode ser pedido além do pedido para recuperação. Os demais créditos de prevenção estão previstos no orçamento anual".
O presidente explicou que cumprirá agenda na Hungria e, de lá, seguirá para o Rio de Janeiro.
"Pouso pela manhã no Galeão com parte da nossa equipe em dois helicópteros e sobrevoaremos a região. Pretendemos já apresentar ao prefeito lá o que nós podemos oferecer. O Marinho deixou para viajar comigo, o seu secretário da Defesa Civil se faz presente. Como é praxe nessa questão, por exemplo, [ocorrerá] a liberação do FGTS e a reconstrução de obras emergenciais para restabelecer a transitabilidade na região. Está previsto amanhã cedo de irmos para Hungria e, de lá, partiremos, na própria quinta (17), para o Brasil", completou.
Mais cedo, em pronunciamento conjunto, o presidente e o líder russo Vladimir Putin manifestaram solidariedade em relação às fortes chuvas que atingiram Petrópolis. Bolsonaro caracterizou o ocorrido como uma "catástrofe".
Na terça-feira (15), por meio das redes sociais, o presidente relatou ter feito ligações para ministros no Brasil a fim de orientá-los para auxílio às vítimas.