O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) marcou para as 9h de quinta-feira (9/2), uma sessão solene para homenagear e relembrar as vítimas do holocausto e realizar a cerimônia do Yom HaShoá, conhecido como "Dia da Lembrança do Holocausto".
Em discurso no Salão Azul, nesta quarta-feira (9/2), Pacheco destacou o dever de estar sempre atento para que os fatos como os acontecidos recentemente não voltem a se repetir. "Quem legitima o nazismo afronta a memória das vítimas e dos sobreviventes desse regime e desdenha das atrocidades por ele causadas. Defender o nazismo não é uma justa manifestação da liberdade de expressão. Defender o nazismo é crime!", afirmou.
A senadora e postulante à presidência da República Simone Tebet (MDB-MS) também citou sobre Projeto de Lei que altera o art. 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, para tipificar como crime a apologia ao nazismo, a prática de saudações nazistas e a negação, a diminuição, a justificação ou a aprovação do holocausto. A matéria está em trâmite no Congresso.
Apologia ao nazismo
O comentarista político Adrilles Jorge foi demitido da Jovem Pan depois que, na tarde desta terça-feira (8/2), encerrou sua participação no programa Opinião com um gesto associado a uma saudação nazista.
Na segunda-feira (7/2) o ex-apresentador do Flow Podcat, Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, abordou o tema enquanto ocorria o debate sobre regimes radicais de esquerda e direita, e Monark saiu em defesa da criação de um partido nazista no Brasil.