O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar nesta segunda-feira (7/2) seu maior opositor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo chamou-o de "picaretão" e disse que, caso eleito, o petista pretende recolher as armas de fogo. Bolsonaro ainda relatou visita a um clube de tiro, onde, "por coincidência", segundo ele, atirou em alvos vermelhos, em referência ao partido.
"Ontem, por coincidência, estava andando de moto. Na pista, tinha um clube de tiro. Entrei, atirei com o pessoal etc. Viu lá? Tinham três alvos vermelhos. Por coincidência, eu botei no vermelho. São 600 mil CACs [Caçadores, atiradores e colecionadores registrados] no Brasil e o picaretão está dizendo que, se for eleito, vai recolher as armas", afirmou.
Bolsonaro tem aumentado as críticas a Lula na tentativa de manter a polarização. Para acenar ao seu eleitorado ideológico, tem defendido desde a pré-campanha o armamento da população como "sinônimo de liberdade".