O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a Petrobras e, na manhã desta quinta-feira, durante entrevista à Rede RDR de rádio do Paraná, prometeu que, se eleito, vai acabar com a paridade internacional de preços da estatal.
"Nós não vamos manter o preço da gasolina dolarizado. É importante que o acionista receba seus dividendos quando a Petrobras der lucro, mas eu não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa que vai comprar um quilo de feijão e paga mais caro por causa da gasolina", disse o petista.
O ex-presidente também voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula voltou a afirmar que o chefe do Executivo perdeu o poder de governar e está "de quatro para o Congresso". "Um presidente tem que saber conversar, articular e lidar com os partidos políticos. Um presidente não se rende como Bolsonaro se rendeu. Ele entregou para a Câmara cuidar do Brasil, enquanto ele fica sentado na biblioteca do Palácio do Alvorada contando mentira", criticou.
Afirmando que o País está "quebrado" devido a atual gestão, o ex-presidente destacou que "não há capitalismo em um país em que não há capital". "Nós esperávamos um Brasil desenvolvido em 2022, com 200 anos da independência. E chegamos aqui com uma crise sanitária e um presidente irresponsável", declarou.
Alianças
Na esteira de alianças, Lula afirmou ainda estar comprometido a apoiar Roberto Requião (PR) para o governo do Estado e atuará para que o PT faça o mesmo.