GUERRA

Bolsonaro diz que embaixada vai resgatar brasileiros na Ucrânia

Nesta semana, Itamaraty afirmou que não tinha planos para buscar os 500 brasileiros que vivem na Ucrânia

Luana Patriolino
postado em 26/02/2022 17:15 / atualizado em 26/02/2022 17:15
São cerca de 500 brasileiros estão na Ucrânia, segundo dados da embaixada -  (crédito:  Ed Alves/CB)
São cerca de 500 brasileiros estão na Ucrânia, segundo dados da embaixada - (crédito: Ed Alves/CB)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou atrás e afirmou neste sábado (26/2), que o Brasil vai resgatar os brasileiros na Ucrânia. Pela redes sociais, o chefe do Executivo disse que a embaixada brasileira em Kiev embarcou cerca de 40 pessoas de trem para a cidade ucraniana de Chernivtsi, próxima à fronteira com a Romênia.

Depois da cidade fronteiriça, os brasileiros devem seguir para a embaixada brasileira em Bucareste. "Já houve confirmação de que outros brasileiros, acompanhados de outros cidadãos latino-americanos, cruzaram o mesmo ponto da fronteira hoje pela manhã e estão a caminho da capital romena", afirmou o presidente.

Nesta semana, o secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Leonardo Gorgulho, disse que o Brasil não tinha um plano de resgate para retirar os brasileiros que estão na Ucrânia. São cerca de 500 brasileiros no país, segundo dados da embaixada. O perfil dessa população no país em conflito é formado principalmente por comunidades diversas de estudantes, profissionais autônomos, especialistas em tecnologia da informação, atletas e religiosos. A maioria é adulto, há poucas crianças.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação