O ex-ministro da Saúde e general de divisão Eduardo Pazuello pediu transferência para a reserva remunerada do Exército. O pedido antecipa a aposentadoria dele da instituição, que seria automática a partir de 31 de março, conforme as regras. O requerimento foi feito na segunda-feira (21/2).
"O Centro de Comunicação Social do Exército informa que a Diretoria de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social (DCIPAS) recebeu, no dia 21 de fevereiro, requerimento do General de Divisão Eduardo Pazuello solicitando a sua passagem para a reserva remunerada. O requerimento será processado e o ato formal de passagem para a reserva, publicado oportunamente no Diário Oficial da União", informou o Exército. A previsão é que seja publicado no início de março.
Pazuello protagonizou diversas polêmicas nos últimos anos. Contra as regras do Exército, ele participou de um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Ele ainda era general da ativa e não ocupava mais a Saúde. Internamente, Pazuello foi pressionado a se aposentar.
Vale destacar que o Regulamento Disciplinar do Exército determina punição para integrantes que "manifestarem-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”. No episódio, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, argumentou que não houve indisciplina.
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