Foi anulada nesta terça-feira (22/2) a busca e apreensão realizada pela Polícia Federal contra o pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT). A decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) versa sobre a operação Colosseum, que apura fraudes e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos envolvidos na licitação das obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre 2010 e 2013.
Com o resultado do julgamento, todas as eventuais provas derivadas do mandado cumprido em dezembro do ano passado também ficam comprometidas.
Segundo a PF, as investigações apontam para um “possível pagamento de vantagem indevida para que a Galvão Engenharia obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão e, na fase de execução contratual, recebesse valores devidos pelo governo do estado ao longo da execução da obra de reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio".
Na época, foram deslocados 80 policiais federais para a força-tarefa, com o objetivo de cumprir 14 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Meruoca, Juazeiro do Norte, no Ceará; São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA). Ciro e Cid Gomes tiveram a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático. Apesar das buscas e suspeitas, o TRF-5 anulou a ação, por unanimidade, a pedido da defesa de Ciro e Cid Gomes. O processo corre em segredo de Justiça.
A respeito da anulação, o pré-candidato Ciro Gomes se manifestou em seu Twitter: “Mesmo nos momentos de maior indignação nunca duvidei de que a verdade e a justiça prevalecessem sobre o arbítrio, a manipulação e a prepotência. Esta decisão do TRF5 honra o judiciário brasileiro”, escreveu.
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