O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na manhã desta quinta-feira (17/2), em Budapeste, que considera o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, "um irmão, dada a afinidade que temos na defesa dos nossos povos". O chefe do Executivo ainda afirmou que "trocou informações" com líder da extrema-direita húngara sobre a possível guerra entre Ucrânia e Rússia.
No pronunciamento em conjunto, ocorrido em Budapeste, Bolsonaro disse que Brasil e Hungria compartilham dos mesmos valores: "Deus, pátria, família e liberdade".
"Comungamos também na defesa da família com muita ênfase. Uma família bem estruturada faz com que sua sociedade seja sadia. Não podemos perder esse foco”, afirmou.
O presidente brasileiro ainda voltou a insinuar de que sua visita à Rússia poderia ter contribuído para o apaziguamento das tensões na fronteira com a Ucrânia. Bolsonaro disse que não conversou sobre o assunto com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mas que debateu o tema com Orbán e passou o "sentimento" da viagem.
“Foi uma reunião bastante útil. Além de assinarmos alguns acordos, trocamos informações sobre a possibilidade ou não de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Passei para ele o sentimento que tive dessa viagem. [...] Entendo, sendo coincidência ou não, como um gesto de que a guerra realmente não interessa a ninguém”, frisou.
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