A trégua com o Judiciário durou pouco. O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, o vice-presidente da Corte, Edson Fachin, e o ministro Alexandre de Moraes. O chefe do Executivo insinuou que os três estão trabalhando para tentar torná-lo inelegível neste ano.
“Lamentavelmente, essas três pessoas [Barroso, Fachin e Moraes] não colaboram com o Brasil em absolutamente nada. Querem apenas uma narrativa para desgastar o governo. São pessoas que se comportam como adolescentes, têm um objetivo”, declarou.
“Agora, o que fica da ação desses três ministros do STF, me parece que eles têm um interesse, né? Primeiro, buscar uma maneira de me tornar inelegível, na base da canetada. A outra, é eleger o seu candidato, que é o Lula”, disse Bolsonaro.
As declarações foram dadas durante entrevista à Jovem Pan, nesta quarta-feira (16/2). Ao comentar a quebra de sigilo de seu ajudante de ordens Mauro César Cid no inquérito do STF, que investiga a atuação de milícias digitais, Bolsonaro afirmou que Alexandre de Moraes não encontrou “nada que possa comprometer o seu mandato”.
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“É lamentável que [a investigação] esteja na mão dele, [que Moraes esteja] usando um subterfúgio para chegar a minha pessoa. Ele bate na tecla de gabinete de ódio o tempo todo. Eu desafio qualquer pessoa me apresentar uma matéria produzida pelo gabinete de ódio”, disse.
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