Pandemia

Câmara deve votar hoje regras para trabalho remoto de gestantes na pandemia

Projeto altera lei que dispõe de home office para gestantes em período de emergência de saúde pública. PL é de relatoria da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF)

Raphael Felice
postado em 16/02/2022 15:21 / atualizado em 16/02/2022 15:46
 (crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
(crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O Plenário da Câmara deve apreciar nesta quarta-feira (16/2) o Projeto de Lei (PL) 2058/2021 que altera regras de trabalho remoto para gestantes em período de emergência de saúde pública — atualmente pela pandemia do coronavírus.

O texto de autoria do deputado federal Tiago Dimas (Solidariedade-TO) e relatado pela deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) prevê o afastamento até mesmo em situações em que a função não possa ser exercida remotamente. Neste caso, o empregador poderá suspender temporariamente o contrato de trabalho da grávida, que passará a receber o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm).

Além disso, o texto estabelece que o empregador poderá adotar outras medidas trabalhistas, como a antecipação de férias, banco de horas e adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) durante o período de afastamento.

Como o texto atua em assunto de interesse da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), a bancada se posicionou favorável à proposta.

“O presente Projeto Lei nº 2058/2021 possui como objetivo disciplinar as atividades de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância de empregadas gestantes, a fim de preservar o direito à proteção da maternidade, à dignidade da pessoa humana e às vidas das empregadas grávidas e de seus filhos. Ademais, o PL prevê a retirada dos custos do empregador de arcar com os encargos trabalhistas das empregadas gestantes, podendo este suspender temporariamente o contrato de trabalho da grávida, que passará a receber o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), com o objetivo de fomentar a contratação de empregadas mulheres”, justificou a FPE em documento em que manifesta sua posição favorável ao PL.

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