ELEIÇÕES

Perto de assumir TSE, Fachin diz que vai combater ameaças do populismo autoritário

Ministro destacou prioridades da Justiça Eleitoral, entre elas, segurança cibernética

Luana Patriolino
postado em 15/02/2022 14:30 / atualizado em 15/02/2022 14:31
 (crédito: Nelson Jr./SCO/STF)
(crédito: Nelson Jr./SCO/STF)

O ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta terça (15/2) que uma das prioridades da Corte durante o seu mandato como presidente será enfrentar as "ameaças ruidosas do populismo autoritário".

"Enfrentaremos distorções factuais e teorias conspiratórias às quais, somadas ao extremismo, tentam atingir o reconhecimento histórico e tradicional da Justiça Eleitoral", disse o ministro, em reunião da transição da gestão do ministro Luís Roberto Barroso. Fachin assume o TSE no próximo dia 22.

Segundo o magistrado, uma das prioridades da Justiça Eleitoral neste ano é a segurança cibernética. “Há riscos de ataques de diversas formas e origem. Tem sido dito e publicado, por exemplo, que a Rússia é um exemplo dessas procedências. O alerta quanto a isso é máximo e vem num crescendo", declarou.

Reunião com Bolsonaro

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu, no Palácio do Planalto, com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edson Fachin e Alexandre de Moraes. O encontro foi rápido e durou cerca de 10 minutos.

Segundo interlocutores, Bolsonaro aproveitou a ocasião para pedir um diálogo mais frequente com o Judiciário. A agenda contou ainda com as presenças do Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, e do Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Cesar Sousa, além do ministro da Defesa, Walter Braga Netto.



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