A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para suspender a maior condenação trabalhista da história da Petrobras, imposta em 2018 pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão contou com o voto favorável da ministra Cármen Lúcia, do ministro Dias Toffoli e do ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso. O ministro Luís Roberto Barroso se declarou suspeito para analisar o processo. Agora, falta apenas a ministra Rosa Weber se manifestar.
A estatal havia sido condenada pelo TST a pagar um montante de quase R$ 47 bilhões, em adicionais e gratificações cobrados por sindicatos. Com a decisão, ficou restabelecida a sentença da Justiça de primeiro grau, que julgou improcedente o pedido inicial.
Em 2018, os funcionários da Petrobras foram à Justiça do Trabalho, alegando que a estatal não estaria calculando os valores de salário-base corretamente. O TST concordou com a tese e a estatal foi condenada a refazer as contas. Moraes, porém, anulou a decisão do TST.
Na avaliação do relator, os adicionais legais destinados a remunerar condições especiais de trabalho devem estar incluídos no cálculo de complemento da política salarial da empresa.
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