Buscar novas soluções terapêuticas para doenças complexas e com dificuldade de tratamento. É o objetivo principal da AbbVie, a quarta maior empresa farmacêutica do mundo, que deve trazer, para o Brasil, 30 novos medicamentos, entre novas terapias e novas indicações de moléculas já existentes, ao longo dos próximos cinco anos.
São lançamentos em áreas de liderança da biofarmacêutica, como oncologia, imunologia e oftalmologia.
"Investimos na medicina que faz uma diferença muito significativa ao paciente, buscando solucionar questões mais sérias de saúde, que transforma o curso de algumas doenças crônicas", explica Flavio Devoto, presidente da AbbVie no Brasil. "Temos um longo relacionamento com o país, mais de 80 anos e uma presença muito forte e promissora", continua, referindo-se ao fato de que a AbbVie surgiu de um braço da Abbott, em 2014 (no mundo, a AbbVie foi criada em 2013).
Pesquisa no Brasil e no mundo
No Brasil, a AbbVie conduz mais de 60 pesquisas clínicas, envolvendo mais de 800 pacientes, em 200 centros médico-científicos, de Norte a Sul do País.
"Nossa missão é a busca de soluções para o bem-estar de pessoas com enfermidades graves e complexas. O Brasil é estratégico para a AbbVie, não só pelo tamanho, mas pela dinâmica de inovação que está acontecendo, muito positiva. O país está recebendo muitos investimentos em inovação e saúde. Não só em medicamentos, mas para melhorar toda a atenção em saúde", diz Devoto.
Com mais de mil funcionários, a farmacêutica tem uma fábrica em Guarulhos/SP, um centro de distribuição em Anápolis/GO e a sede administrativa fica na cidade de São Paulo. A empresa produz ao redor de 18 milhões de unidades de medicamentos oftalmológicos por ano. Cerca de 80% são para comercialização no Brasil e 20% para exportação à América Latina.
O foco da companhia é a pesquisa inovadora. Em todo o mundo são 11 mil colaboradores voltados a P&D, área que recebeu US$ 5,8 bilhões em investimentos no ano passado. Cerca de 75% dos seus medicamentos são pioneiros em suas indicações.
Liderança em Inovação
Em 2020, a AbbVie concluiu a compra global da Allergan, que tem foco em neurociência, oftalmologia e medicina estética. A medicina estética é uma empresa independente, Allergan Aesthetics, com gestão separada do negócio farmacêutico que, no Brasil, é presidida por Cecilia Gurgel.
A aquisição agigantou a companhia, hoje presente em 175 países, 20 dos quais com fábricas ou P&D ativos, com 48 mil funcionários em todo o mundo, 220 parcerias com startups, biotecs, universidades, governos e organizações não governamentais. Apresenta ainda um portfólio de 57 milhões de pessoas tratadas anualmente, com medicamentos desenvolvidos por seus cientistas, para mais de 60 tipos de doenças.
"Globalmente, investimos muito em pesquisa clínica com múltiplos estudos em andamento direcionados a novos tratamentos e novas indicações. No Brasil, aumentamos cinco vezes o investimento em pesquisa, em cinco anos", diz o presidente da AbbVie.
"É parte da nossa missão propor caminhos para melhorar a saúde geral dos brasileiros. Acredito que algo muito positivo está acontecendo no Brasil, que é todo um processo de inovação para que o paciente tenha mais acesso ao diagnóstico e ao tratamento de saúde de qualidade".
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