O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (9/2) que fala palavrões, mas que não rouba. A declaração ocorreu durante visita à Barragem de Oiticica e evento de anúncio de investimentos para a região, em Jucurutu, Rio Grande do Norte, em uma referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve o nome envolvido em escândalos de corrupção.
O chefe do Executivo recorreu a palavrões para dizer que, em governos anteriores, a Fundação Nacional do Índio (Funai) tinha um contrato de R$ 50 milhões para "ensinar o índio a mexer com Bitcoin".
"Durante a transição, após as eleições [de 2018] em Brasília, estávamos conversando sobre o que estava acontecendo com o governo anterior e como estava o governo. Descobrimos que a Funai tinha um contato de R$ 50 milhões para ensinar o índio a mexer com Bitcoin. Ah, vá para a puta que pariu, porra. Desculpe o palavrão aqui", bradou.
"Esse era o Brasil. Alguns falam: 'O presidente é mal educado, ele fala palavrão'. Mas eu não roubo", reforçou.
Bolsonaro disse ainda que "cada vez mais as cores verde e amarela se fazem presentes" no país. Na tentativa de mostrar proximidade com o povo local, voltou a chamar a região de "meu Nordeste" e disse que a filha Laura é neta de um "cabeça chata".
"É uma satisfação estar aqui no meu Nordeste. Minha filha é neta de um cabeça chata, de um cearense. Em consequência, minha filha tem sangue de nordestino", concluiu.
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