O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Carlos Veras (PT-PE), pediu que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), acompanhe as investigações sobre o assassinato de Moïse Mugenyi Kabagambe, refugiado congolês de 24 anos morto a pauladas durante uma briga em um quiosque da Barra da Tijuca, bairro fluminense, no último dia 24. A diligência solicitada pelos membros da Mesa da CDHM está prevista para o dia 14 de fevereiro.
Veras disse hoje que a comissão pretende acompanhar a investigação do assassinato. A presidência da CDHM pediu, nesta sexta-feira (4), à presidência da Câmara dos Deputados, autorização para diligência oficial sobre o caso de Moïse Mugenyi Kabagambe, no Rio de Janeiro.
"A investigação precisará esclarecer inclusive se a motivação tem relação com racismo ou xenofobia. Vale lembrar que a Constituição veda qualquer tipo de discriminação, seja racial ou por ser estrangeiro. A Comissão avaliará a necessidade de realizar uma diligência in loco, caso necessário”, disse o parlamentar.
O petista ressaltou ainda que, com apoio do vice-presidente da comissão, Orlando Silva (PCdoB-SP), acionou o governo do RJ, a Polícia Civil e o Ministério Público para "rigorosa apuração do crime". "Ele era um refugiado político, negro e foi vítima de um crime bárbaro. As imagens das agressões são chocantes", completou Veras.
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