Em recado aos procurador-geral da República, Augusto Aras, o ex-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), defendeu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja investigado e punido pelos crimes atribuídos a ele pela comissão. "Brasil espera que instituições não prevariquem", afirmou.
A declaração ocorreu após o PGR solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que intime a cúpula da CPI da Covid a prestar esclarecimentos sobre suposta divulgação de informações sigilosas durante os trabalhos do colegiado.
Aras pediu que o Supremo convoque o ex-presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), e o ex-relator, Renan Calheiros.
A petição foi autuada a partir de notícia-crime formulada pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente . Na denúncia, ele afirma que Renan leu trechos de um inquérito com decretação de sigilo judicial durante a oitiva do ex-Secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten, em 12 de maio. O sigilo da peça foi retirado em 4 de junho.
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