Após levantamento que mostrou que o presidente Jair Bolsonaro excedeu os R$ 11,8 milhões no cartão corporativo somente em 2021, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) lembrou, nesta segunda-feira (31/1), em suas redes sociais, o pedido feito em 2020 para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigasse as contas de Bolsonaro. Ele reforçou que acionará o órgão novamente para que se "faça ampla auditoria dos gastos de cartão corporativo do presente da República, que estão altíssimos e superando seus antecessores, enquanto falta comida na mesa dos brasileiros".
De acordo com o documento enviado ao órgão, em 2020, ele pedia que fossem "apuradas possíveis irregularidades nos gastos com cartão corporativo pela Presidência da República". Na época, nos primeiros quatro meses daquele ano, foram contabilizados R$ 3,7 milhões gastos. Hoje, o total somado até dezembro de 2021 chega a R$ 29,6 milhões. O valor é 18,8% maior do que aquele gasto na gestão Dilma/Temer.
Em sua página no Twitter, o senador afirma que "irregularidades não podem ser cometidas". Nos comentários, os seguidores apoiaram a iniciativa de Contarato.