Em um documento sigiloso, o procurador-geral da República, Augusto Aras, recomendou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que mantivesse a investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito sobre fake news contra o sistema eleitoral.
No documento, enviado à Suprema Corte em outubro de 2021, Aras aponta que "os elementos colhidos demonstram a existência de anotações do selo de sigilo naquele procedimento, o que justifica a necessidade da manutenção da investigação, inclusive para se chegar à alegada atipicidade”.
Ainda no ano passado, a defesa do presidente pediu ao STF que reconsiderasse a investigação e desse o prazo de 60 dias para se manifestar. O PGR, no entanto, recomentou que o pedido fosse rejeitado, mas Moraes concedeu o prazo solicitado.
“Por fim, considerando a existência de diligências pendentes de realização, o Ministério Público não se opõe ao pedido de novo prazo para a conclusão das investigações formulado pela autoridade policial. Em face do exposto, o procurador-geral da República manifesta-se pelo indeferimento do pedido de reconsideração, bem como pela concessão de 60 dias para a conclusão das investigações”, diz um trecho do documento.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.