O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), negou hoje em suas redes sociais que os integrantes do colegiado tenham sido machistas em relação à ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, durante a oitiva dela em 2021. Ao se defender, o senador cita mulheres condenadas por homicídio.
“Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina, quer vingança da CPI. Alega ao STF que foi indiciada para “sofrer dano emocional por ser mulher”, e não pelas mortes que causou. Esperteza dela. Ser mulher não inocenta Suzanne von Richthofen, Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá, Flordelis…”, escreveu o parlamentar.
Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina, quer vingança da CPI. Alega ao STF que foi indiciada para “sofrer dano emocional por ser mulher”, e não pelas mortes que causou. Esperteza dela. Ser mulher não inocenta Suzanne von Richthofen,Elize Matsunaga,Anna Carolina Jatobá, Flordelis...
— Renan Calheiros (@renancalheiros) January 29, 2022
Mayra foi apelidada de Capitã Cloroquina por defender o uso do chamado tratamento precoce contra a covid-19, medicamentos estes que não possuem comprovação científica no combate à doença. A médica declarou ao STF que foi submetida a um tipo de violência psicológica que, segundo o Código Penal, ocorre "mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem e ridicularização".
Além de Renan, os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) integravam o colegiado.
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