O presidente Jair Bolsonaro (PL) desistiu, nesta segunda-feira (24/1), de participar da reunião de presidentes do Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). O encontro ocorreria nos dias 26 e 27 de janeiro em Cartagena, na Colômbia. Em seu lugar, o chefe do Executivo escalou o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB). Segundo interlocutores do general informaram, há o fato de o dia da missa de sétimo dia da morte da mãe do presidente, Dona Olinda, coincidir com a cúpula.
A agenda de hoje do presidente também foi cancelada. Pela manhã, foi atualizada apenas para "sem compromisso oficial". Na versão anterior, o chefe do Executivo participaria no começo da tarde de uma reunião com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Até as 16h, Bolsonaro ainda se encontraria com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Pedro Cesar Sousa, e com o ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.
No final da tarde, o presidente participaria do evento de lançamento do Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, que ocorreria no Palácio do Planalto e foi remarcado para a próxima sexta-feira (28).
O Correio questionou o Planalto a respeito do cancelamento da agenda, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno. No último dia 21, o presidente cumpriu agenda oficial no Suriname, de onde seguiria para a Guiana. Ao saber da morte da mãe, cancelou os compromissos e retornou ao Brasil. Ele chegou a Eldorado (SP) no meio da tarde de sexta-feira, onde participou do velório e do enterro de Dona Olinda, de 94 anos.
Um dia depois, antes de voltar a Brasília, Bolsonaro saiu da residência da mãe, onde passou a noite, e, acompanhado do filho, o senador Flávio (PL-RJ), foi a uma lotérica da cidade onde apostou na Mega-Sena. Na mesma data, Bolsonaro disse que o número de crianças mortas em virtude da covid-19 é "insignificante".
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