Pré-candidato à Presidência da República, Sergio Moro (Podemos) afirmou, em postagem nas redes sociais, ontem, que a volta da CPMF e o aumento de impostos estarão "fora de cogitação", caso ele seja eleito. Na mesma publicação, o ex-juiz declarou que, além dele, "apenas Affonso Pastore" responde por seu programa econômico.
"Por conta de informações erradas que têm circulado na imprensa, esclareço: além de mim, apenas Affonso Pastore responde pela coordenação do meu programa econômico. A volta da CPMF e o aumento de impostos estão fora de cogitação. Não é disso que os brasileiros precisam", postou o ex-ministro da Justiça.
A polêmica surgiu após a informação de que o economista Marcos Cintra estava colaborando com o plano econômico de Moro. Ao portal UOL, o economista chegou a afirmar que a contribuição era "essencial em qualquer reforma tributária" e que deveria ser vista "sem preconceito". Depois, voltou atrás e declarou que a taxação sobre movimentação financeira era "coisa do passado".
Cintra é filiado ao PSL e atuou como secretário especial da Receita Federal no governo Bolsonaro. Em 2019, o economista foi demitido e, na época, o chefe do Executivo disse que Cintra pediu para sair do cargo por "divergências" sobre a reforma tributária — ele já defendia a criação de um tributo semelhante à CPMF.
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