Coincidência?

Ciro brinca com 'profecia' da Mega da Virada para projetar vitória presidencial

Presidenciável do PDT 'comemorou' a relação entre dezenas sorteadas e números ligados a sua trajetória na política

Estado de Minas
postado em 01/01/2022 19:38 / atualizado em 01/01/2022 19:39
 (crédito: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)

Pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT) brincou com os seis números sorteados na Mega da Virada para "profetizar" boas vibrações eleitorais em 2022. Nesta sexta-feira (1°/1), o pedetista comemorou as conexões entre as "bolinhas" do prêmio milionário e fatos de sua carreira política.

Na sexta-feira, poucas horas antes do fim de 2021, foram revelados os números que renderam o prêmio de R$ 378 milhões, divididos por apostas feitas em Cabo Frio (RJ) e Campinas (SP): 12, 15, 23, 32, 33 e 46. Um apoiador, então, passou a relacionar as dezenas a Ciro.

O 12, por exemplo, é o número digitado nas urnas pelos eleitores que escolhem o PDT. O 23 é a identificação do Cidadania - outrora chamado de PPS -, partido que abrigou Ciro nas eleições presidenciais de 1998 e 2002, quando ele terminou em terceiro e quarto lugar, respectivamente.

"Vamos lá, turma boa, tornar realidade a profecia simbólica destes números! 'Vamo que vamo'!", escreveu o ex-ministro, no Twitter.

O 15 é o número do MDB, legenda de Ciro quando ele foi eleito prefeito de Fortaleza (CE), em 1988. Quando exerceu o cargo, ele tinha 32 anos, outra das dezenas sorteadas.

Em 1990, com 33, Ciro foi eleito governador cearense. Com 46 anos, tomou posse no Ministério da Integração do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O cenário para 2022

As pesquisas mais recentes sobre o pleito presidencial dão vantagem a Lula sobre Jair Bolsonaro (PL). Ciro aparece no segundo pelotão, com nomes como o ex-juiz Sergio Moro (Podemos). Outros políticos, como João Doria (PSDB), governador de São Paulo, e o deputado federal André Janones (Avante), também são pré-candidatos.

No MDB, há a senadora Simone Tebet (MS). No PSD, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (MG) é desejo da direção nacional para representar o partido na disputa.

Em 2018, Ciro representou chapa formada por PDT e Avante. Ele terminou em terceiro, com 12,47% dos votos válidos. Sua vice foi Kátia Abreu, agora no PP.

 

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