Durante a live semanal desta quinta-feira (16/12), Jair Bolsonaro (PL) fez críticas à Operação Lava Jato e a procuradores da investigação em mensagens da “Vaza-Jato”. O presidente da República recordou das informações que vieram à tona com o vazamento e questionou a intenção dos procuradores em combater a corrupção. Ele cita que a maioria dos presentes em um grupo do Whatsapp teriam votado em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2018.
“Por ocasião, no segundo turno em que a maioria dos procuradores da Lava-Jato votaram no Haddad, no PT. Se combateram o PT, a corrupção, como votaram no Haddad? Isso daí não é ‘pregar moral de cuecas’. Podia anular o voto, era direito deles. Ir para a praia e depois pagar a multa, mas votaram no PT”, disse Bolsonaro. Que ainda concluiu. “Um pouquinho de Dallagnol e um pouquinho de Sergio Moro para vocês”.
A crítica a Moro e Deltan se refere, principalmente, a um grupo da Lava Jato em que um procurador diz que descobriram quem vazava informações da família Bolsonaro através do Coaf. O presidente questionou a postura dos procuradores que teriam ironizado e gargalhado do fato por meio do aplicativo de mensagens.
“Tem outra troca de mensagens da turma da Lava Jato que está o Moro envolvido, o Dallagnol, entre outros. Em dado momento um procurador fala o seguinte: descobrimos do Coaf vaza os dados da família Bolsonaro para a imprensa. E vários riram, cheio de “kkkkkk”. Eles zombaram disso em vez de zelar pela lei”, afirmou.
Bolsonaro também falou que Dallagnol teria tentado usar a, Michelle Bolsonaro, para sua indicação à PGR (Procuradoria Geral da República) por meio do pastor da primeira-dama. Deltan teria marcado uma audiência com Vladimir Aras, primo do atual procurador-geral da República, Augusto Aras, para indicar à Procuradoria Geral da República um nome de interesse da Operação Lava Jato.
Resposta
Pelas redes sociais, Dallagnol publicou um vídeo de três minutos com respostas as falas de Bolsonaro, as quais chamou de "acusações infundadas" contra ele e a equipe de procuradores que trabalhou na Lava Jato.
Confira: