O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), realizou a abertura do seminário Desafios 2022: Para onde vai o Brasil, promovido pelo Correio Braziliense e transmitido via redes sociais nesta quinta-feira (9/12). O evento levanta o questionamento sobre os rumos do país, que ecoa nos espaços de debate político e econômico dada a proximidade das eleições de 2022.
Em sua fala, o parlamentar destacou a necessidade de que, durante a eleição presidencial, exista a compreensão das pautas de interesse comum, que devem ser priorizadas. “Não podemos deixar contaminar pelo debate eleitoral esse objetivo de busca de soluções efetivas para os problemas do país”, destacou, citando, em especial, o combate à fome e à miséria.
“O melhor programa social de uma nação civilizada é a geração de emprego. Essa geração de emprego se dá com o estímulo ao empresariado, que se faz através de um sistema tributário que seja adequado, com todos os projetos possíveis de desburocratização”, argumentou Pacheco.
Ainda discutindo os rumos do Brasil, o presidente do Senado destacou a importância de uma liderança na condução destes processos transformativos. “Essa liderança passa, necessariamente, por uma boa relação institucional. Um líder nacional precisa ter, de fato, uma boa interlocução com os Poderes da República, especialmente com o Congresso Nacional”, disse.
Dentre os principais caminhos para solucionar as questões do país, o presidente do Senado, que negou no evento estar negociando uma possível aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a realização da reforma administrativa, de forma que a interferência do Estado seja reduzida, e da reforma tributária, que mudaria a maneira de arrecadação no país. “Todos nós compreendemos e reconhecemos que o sistema tributário do Brasil é ruim. Se todos concordam, é obrigação da classe política dar uma resposta a isso”, argumentou.
Além do presidente do Senado, o seminário reúne, na tarde desta quinta-feira, representantes do Legislativo, do Executivo, economistas de renome, representantes do setor produtivo e especialistas em questões ambientais. Pacheco definiu a oportunidade como “uma busca de convergências, de boas ideias”.