A médica Nise Yamagushi, indicada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID pelo crime de “epidemia com o resultado morte” anunciou, nesta terça-feira (21/12), a pré-candidatura ao Senado Federal.
A oncologista bolsonarista deve concorrer por São Paulo, mas escolheu ser independente. Isso porque, em um vídeo divulgado nas redes sociais, Nise diz não ser política e não saber qual partido vai escolher para concorrer às eleições do ano que vem.
“Não tenho partido. Não sou política. Não sei ainda qual partido vou acolher, mas sei que serei uma pessoa independente. Estou dizendo que vou ter uma candidatura independente. Qual vai ser o partido? O mais ético que encontrar, o mais correto que encontrar”, disse.
Ainda no vídeo, Nise defendeu que mais mulheres “de bem” devem se candidatar ao Senado. “Estou me alinhando nas trincheiras, porque é uma guerra. É uma guerra biológica, uma guerra de inescrupulosidade, de questões antiéticas, de agressões, de tentativas de descaracterização dos ideais das pessoas”, diz.
Nise acabou virando alvo da CPI após ser citada como membro do “gabinete paralelo" de Jair Bolsonaro (PL). Cotada para ser ministra algumas vezes, a médica oncologista é defensora do não eficiente “tratamento preococe”.
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