Depois de afirmar que a decisão de vacinar crianças só virá em 2022, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (20/12), em entrevista à imprensa, que a "a pressa é inimiga da perfeição", em se tratando de vacina para menores de idade contra a COVID-19.
No último dia 16, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da vacina da Pfizer, contra a covid-19, em crianças de 5 a 11 anos.
Após o comunicado da agência reguladora de vacinas e remédios no país, o presidente Jair Bolsonaro, questionado por apoiadores, afirmou que "é inacreditável o que a Anvisa fez".
Seguindo o chefe
Diante da reação de Bolsonaro, Queiroga afirmou na manhã de hoje: "O principal é a segurança. No ano de 2021, considerando o pico, onde houve 4000 óbitos, crianças de 5 a 11 anos, menos de 150 óbitos. Não que eu esteja menosprezando, cada vida é importante", afirmou o ministro à imprensa, em Brasília. "Os pais terão a resposta no momento certo, sem açodamento", continuou o ministro.
Na última quinta (16), porém, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) afirmou que nenhuma outra doença matou tantas crianças e adolescentes no Brasil em 2021 quanto a COVID-19.
O Ministério da Saúde diz que só vai ter uma posição em 5 de janeiro, após fazer uma consulta pública e consultar a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da COVID-19. Essa câmara já anunciou de público que tem consenso a favor da vacinação infantil.
Hoje, contudo, Queiroga disse que ficou sabendo desse posicionamento pela imprensa e, com o documento em mãos, disse que não ia se manifestar "com base num documento público de três páginas".
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