O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quinta-feira (16/12), que pediu, extra-oficialmente, “o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de cinco anos”. “Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e, obviamente, forme o seu juízo”, afirmou o presidente durante a live semanal pelas redes sociais.
O tema foi o primeiro assunto da transmissão. Bolsonaro destacou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou o uso da vacina da Pfizer contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, não está subordinada ao governo dele, e que ele não interfere na agência. “Tenho uma filha de 11 anos e vou estudar com a minha esposa qual decisão que vamos tomar”, disse.
O presidente ainda citou efeitos colaterais da vacina para crianças, que ele diz ter tirado de um comunicado técnico de 17 páginas feito pela Anvisa. “Anvisa diz que os pais sejam orientados a procurar médico se a criança apresentar dores repentinas, falta de ar”, diz.
Confira a fala do presidente:
De acordo com a Anvisa, a conclusão da área técnica é que os benefícios da vacina para crianças superam os riscos. Durante coletiva de imprensa para divulgar a aprovação da vacina para crianças, representantes das sociedades médicas brasileiras apoiaram a decisão da Anvisa.
Os médicos destacaram que, apesar do número de casos graves e mortes ser menor em crianças e adolescentes, o vírus também atingiu este grupo no Brasil. “Temos o conhecimento de que as repercussões da covid-19 para crianças é menor do que para os adultos. São muito mais raros os casos graves, no entanto, apenas em 2021 o Ministério da Saúde reporta cerca de 1,4 mil óbitos em pessoas com menos de 18 anos”, destacou o representante da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Luiz Vicente Ribeiro.
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