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Após 33 anos, Geraldo Alckmin anuncia saída do PSDB: "Tempo de mudança"

Ex-governador de São Paulo comunicou em rede social, nesta quarta-feira (15/12), saída do partido, afirmando que em breve trará novidades

Taísa Medeiros
postado em 15/12/2021 15:42 / atualizado em 15/12/2021 15:57
 (crédito: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)

O ex-governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou em sua página no Twitter, nesta quarta-feira (15/12), que deixou o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), após 33 anos.

“É um novo tempo! É tempo de mudança! Nesses mais de 33 anos e meio de trajetória no PSDB procurei dar o melhor de mim. Um soldado sempre pronto para combater o bom combate com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho”, escreveu.

E complementou: “Jamais esqueci a lição do meu pai. Respeito às pessoas, lealdade aos princípios e firmeza de caráter. Só com esses valores é possível construir uma vida pública decente. Quero agradecer aos meus companheiros de jornada. Vocês foram muito importantes nessa travessia”.

O ex-governador afirmou que, em breve, anunciará os próximos passos: “Valeu cada obstáculo vencido, cada momento vivido, cada conquista feita. Em breve, anunciarei meus próximos passos. Um forte abraço a todos e meu muito obrigado!”

Chapa Lula-Alckmin

Líder nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca se fortalecer com um nome que atenue a imagem de radicalização creditada ao PT. O principal candidato a essa vaga é justamente o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Os dois não falam abertamente sobre essa eventual aliança, mas também não desmentem.

Alckmin avalia se filiar ao PSB para se viabilizar como vice de Lula. O presidente do partido em São Paulo, Márcio França, é entusiasta dessa possibilidade. Ele disse, na semana passada, que a possibilidade de união entre o tucano e o petista pelo Planalto é de 99%. França ainda afirmou que a ideia de juntar em uma chapa os dois nomes que disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 foi do ex-prefeito Fernando Haddad (PT).

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