O senador Antonio Anastasia (PSD-MG) entrou na política eleitoral em 2006, quando concorreu e venceu a eleição para vice-governador de Minas Gerais na chapa encabeçada por Aécio Neves (PSDB). Apadrinhado pelo tucano, comandou o Poder Executivo mineiro de 2010 até 2014 e, depois, foi eleito para o Senado. Foi filiado ao PSDB de 2005 até 2020, quando saiu para entrar no PSD.
Em 2016, foi o relator no Senado do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Em 2018, tentou voltar ao governo de Minas, mas perdeu no segundo turno para Romeu Zema (Novo).
A candidatura de Anastasia fez parte de um compromisso assumido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o partido, durante a campanha para a presidência do Senado, em fevereiro, quando ele ainda era filiado ao DEM.
Além de Pacheco cumprir um acordo e garantir o aliado no TCU, a escolha de Anastasia para o posto beneficia o grupo do presidente do Senado em Minas na eleição estadual de 2022. Alexandre Silveira, presidente do PSD mineiro e diretor jurídico do Senado, é suplente de Anastasia e, agora, passa a assumir a vaga de titular no Senado. Silveira quer disputar a eleição para senador no ano que vem.
Apoiadores elogiam o perfil de Anastasia, já que tem experiência jurídica e foi professor de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Integrantes do governo, da Advocacia-Geral da União (AGU) e técnicos do TCU avaliam que Anastasia chega à Corte para ser protagonista, dado seu conhecimento técnico de gestão pública, direito administrativo e contas públicas.
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