O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que vai pautar para a próxima semana a sabatina do ex-advogado-geral da União André Mendonça para a 11ª cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). O indicado do presidente Jair Bolsonaro espera por esta oportunidade há mais de quatro meses.
Bolsonaro, porém, trabalha com um plano B caso o nome de Mendonça não passe no Senado. O possível substituto é o ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Outro cotado para o cargo é o ministro Otávio Noronha, também do STJ, que é relator do caso das rachadinhas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Noronha tem dado decisões favoráveis ao filho do presidente — e é elogiado pelo Planalto.
O próximo ministro do STF ficará no lugar do jurista Marco Aurélio Mello, aposentado desde julho. A indicação de um presidente da República ao Supremo jamais demorou tanto tempo para ser avaliada. Mendonça foi escolhido por Bolsonaro para ser o seu ministro "terrivelmente evangélico" no STF. Ele precisará da maioria (41) dos votos dos 81 senadores para se tornar apto a ocupar uma cadeira na Corte.