Recursos da União estavam sendo distribuídos por meio das emendas do relator — as chamadas RP9 — sem critérios técnicos, a um grupo de parlamentares, principalmente às vésperas de votações de interesse do Palácio do Planalto. Tratava-se da nova fisionomia da política do "toma lá dá cá", usada pelo governo em troca de apoio no Congresso. Para garantir, por exemplo, a aprovação da PEC dos Precatórios em primeiro turno na Câmara, o governo liberou R$ 1,2 bi em recursos desse orçamento secreto.