Enquanto muita gente olha para a sucessão presidencial, mais personalista, a cúpula de cada partido está cuidando para valer é da eleição de deputados federais, fundamental para abastecer as legendas financeiramente. A maioria dos dirigentes está dedicada à "sala dos mapas", estudando cenários, rotas e cálculos para a conquista de bancada em 2022, a única que é passaporte para garantir os recursos dos fundos eleitoral e partidário. É que, num cenário sem coligações, onde cada partido terá que cuidar de si, o pleito será voltado à sobrevivência.
Já tem muita gente dizendo que, se um candidato a presidente ajudar nessa construção, como Jair Bolsonaro ajudou o PSL em 2018, o lançamento de um nome para concorrer ao Planalto será bem-vindo. Se atrapalhar, é "tchau, querido".