O anúncio de mobilização de uma greve nacional de caminhoneiros não foi para frente. No Entorno do Distrito Federal, locais como o Jardim Ingá, localizado no município de Luziânia, o Posto do Machado, local tradicional de concentração da categoria para manutenção, abastecimento, e para coleta de mercadorias em uma fábrica próxima, teve movimento natural.
Em conversa com a reportagem, alguns caminhoneiros que estavam nos pontos de concentração concordam que há necessidade de uma greve, mas o risco de serem multados por bloqueios de estrada, desestimulou uma maior adesão.
"Não acredito que haverá greve. Acho que seria totalmente necessária, mas o governo não apoiou se a gente para o caminhão na estrada a agente toma multa. Acho necessário não só aumentar o frete, mas abaixar o combustível”, disse o caminhoneiro Jayme Oliveira.
Nilton Cesar da Silva Andrade, de 51 anos, também concorda que há a necessidade de uma greve, mas acredita que não vai resolver, pois, segundo o caminhoneiro autônomo, não há boa vontade dos poderes.
“Eu acho que o bloqueio resolvia, pois não deixaria ninguém passar. Mas o governo conseguiu junto com a Justiça e a polícia, que se a gente bloquear a estrada os policiais vão multar todo mundo”, afirmou.
A pouca mobilização não foi registrada apenas no entorno do DF. No restante do país, o Ministério da Infraestrutura afirmou que os poucos registros de bloqueio foram rapidamente dispersados no começo da manhã desta segunda (01).
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