O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ainda não definiu um dia exato para a sabatina do ex-advogado-geral da União André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, ele afirmou que deve pautar o procedimento para a próxima semana. Coincidentemente, a votação pode acontecer na data em que se comemora o Dia Nacional do Evangélico: 30 de novembro.
O próximo ministro do STF ficará no lugar de Marco Aurélio Mello, aposentado desde julho. A indicação de um presidente ao Supremo nunca demorou tanto tempo para ser avaliada. André Mendonça foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para ser o seu ministro “terrivelmente evangélico” no STF. Ele precisará, contudo, da maioria (41) dos votos dos 81 senadores para se tornar apto a ocupar uma cadeira na Corte.
Embora afirme que não vai desistir do nome de Mendonça, Bolsonaro já trabalha com um plano B caso o ex-AGU seja rejeitado. O escolhido é o ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Outro cotado para o cargo é o ministro Otávio Noronha, também do STJ, que é relator do caso das rachadinhas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro. Noronha tem dado decisões favoráveis ao filho do presidente — e é elogiado pelo Planalto.
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